Basicamente, todo brasileiro tem o sonho da casa própria. O Censo de Moradia QuintoAndar, em parceria com o Datafolha, realizou uma pesquisa com mais de 3100 pessoas, com mais de 21 anos, em todas as regiões do país e constatou que 87% da população deseja ter o seu imóvel próprio.
Essa aquisição se encontra no planejamento de muitas famílias brasileiras, inclusive de solteiros e jovens de até 24 anos. A dificuldade dessa realização muito se dá pela pouca visão e informação a respeito das melhores condições de financiamento e modelos seguros de pagar pela aquisição. Muitos passam anos juntando dinheiro para dar entrada ou esperam receber um alto valor assegurado pelos direitos trabalhistas.
Em determinados casos, a conquista ainda é mais difícil pela relação com os bancos e os nomes negativados. Mas o financiamento imobiliário pode ser uma oportunidade para construir ou conquistar o seu próprio lar. Veja a seguir como funciona o financiamento imobiliário e como ele pode te ajudar.
O que é o financiamento imobiliário?
Trata-se de um modelo de empréstimo voltado para a compra de casas ou apartamentos, seja novo, usado, para a construção ou reforma de casa de um imóvel residencial ou até mesmo para construção de sala comercial.
Originalmente, essa modalidade ainda é recente no Brasil. O Sistema Financeiro Habitacional (FHC) foi criado em 1964 com o objetivo de suprir a carência de crédito habitacional, pois a época necessitava de uma rápida urbanização nos territórios nacionais. Foi uma atividade regulamentada pelo Banco Central (BC) junto ao Conselho Monetário Nacional (MNC).
De maneira geral, o consumidor que não possua o valor necessário para adquirir seu imóvel, pode recorrer a uma instituição financeira como forma de solução de crédito, que este paga o valor por meio de parcelas acrescidas de juros e correção monetária. Essa modalidade é o tipo financiamento com as taxas mais baixas do mercado, mas tem um prazo maior para quitação, de até 35 anos.
O que deve ser considerado na solicitação de crédito?
As opções de crédito imobiliário podem cobrir até 90% do valor necessário para a aquisição de um imóvel, seja novo, usado, na planta ou reforma de propriedade. De uma forma mais esclarecida, se um imóvel vale R$200 mil reais, por exemplo, é possível dar uma entrada de R$20 mil e financiar os R$180 mil restantes em parcelas que equivalem até 35 anos.
Os recursos que você pode contar para essa modalidade de empréstimo no Brasil vêm de fontes como o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além da emissão de títulos como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs).
Quais são os requisitos para o financiamento?
De maneira geral, é preciso ter 18 anos ou mais, comprovar renda suficiente para garantir o pagamento das parcelas, ter regularizado a declaração do imposto de renda e estar com o cadastro de pessoa física (CPF) regularizado. É importante consultar se o nome não se encontra na lista de negativação nos órgãos de proteção, como SPC e Serasa.
O cadastro positivo é um programa oferecido por esses órgãos que ajuda a reunir todas as informações necessárias sobre o cumprimento ou não do pagamento de créditos contratados, como empréstimo e financiamentos, por exemplo. Contas como água, luz e internet também entram na lista, por isso é bom utilizar essa ferramenta para entrar como um bom pagador, aumentando as chances de aprovação do financiamento imobiliário.
Quais as vantagens do financiamento imobiliário?
Além de sair do aluguel e melhorar a pontuação do seu nome, o financiamento imobiliário possuem vantagens que abrem portas financeiramente, como por exemplo:
Alto valor monetário com baixas taxas de juros;
Possibilidade de liquidação antecipada;
Investimento próprio;
Segurança na aquisição;
Possibilidade de mudança imediata;
Garantia de maior pontuação no score para novos investimentos.
Quais os tipos de financiamento?
Existem diversas modalidades de financiamento existentes de acordo com a alegoria e modo econômico de cada território, mas no Brasil, as instituições trabalham com dois principais modelos: o Sistema de Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Veja a seguir como elas funcionam e outras modalidades.
SFH
É o mais antigo criado, feito em 1964, juntamente com a instituição da correção monetária, que possibilitou o financiamento de longo prazo, uma modalidade importante para o mercado habitacional no país. Os recursos vêm da caderneta de poupança e do FGTS, que possui características bem definidas:
O valor do imóvel pode ser de até R$1,5 milhão;
O crédito concedido cobre até 80% do valor do imóvel;
As prestações não devem ultrapassar 30% da renda do consumidor;
O imóvel deve constar no cartório de registro, sendo novo ou usado, urbano ou residencial, porém deve estar situado na mesma região em que o consumidor mora ou trabalha por um período mínimo de um ano.
As taxas de juros são de até 12%, não passando disso;
O saldo do FGTS pode ser usado para abater parte do valor, desde que seja o primeiro residencial adquirido, e o imóvel escolhido não pode ter sido comprado anteriormente com o recurso do FGTS.
Prazo de quitação de até 35 anos.
SFI
O Sistema Financeiro Imobiliário foi criado pelo governo em 1997, com o propósito de flexibilizar e suprir as carências das regras do SFI.
Utiliza recursos direcionados por instituições financeiras e investidores de grande porte;
O imóvel deve custar acima do teto permitido pelo SFH, sendo mais que R$1,5 milhão e e pode chegar até 90% do valor total financiado;
As taxas de juros são variadas, de acordo com o valor do imóvel e condições do financiamento;
O comprador pode ser uma pessoa física ou jurídica;
Diferente do SFH, o SFi permite que seja financiado o imóvel não residencial, e pode ser requerido o crédito para outro imóvel até mesmo quem já tenha um em seu nome.
Também possui o tempo de até 35 anos para pagar
Vale lembrar que recentemente a modalidade se tornou possível também com o uso do FGTS para reduzir o saldo devedor do imóvel (do primeiro adquirido) ou abater até 80% da prestação em 12 meses.
Além dessas duas modalidades regulamentadas, é possível realizar um financiamento direto com a construtora ou incorporadora responsável pelo imóvel, geralmente na compra de apartamentos ou casas, sendo na planta ou em construção.
Nessa forma, a construtora entrega as chaves geralmente quando o valor pago já esteja entre 30% e 40% do valor do imóvel. O restante pode ser financiado através dos modelos apresentados anteriormente, com uma instituição financeira ou a empresa responsável pela obra.
Se você participa da parcela da população que busca também o sonho da casa própria, a Hiperban possui condições facilitadas e respaldadas, que garantem segurança no financiamento imobiliário e com condições que vão te ajudar a sair do aluguel. Simule agora mesmo através do nosso site oficial e converse com um correspondente bancário.
Saiba também sobre o financiamento para construir acessando: https://www.hiperban.blog/post/financiamento-para-construir
Comments